A prova de 2ª etapa do Concurso de Magistratura do Trabalho de Campinas foi muito boa, com questões bem elaboradas, fugindo ao padrão de questões absurdas ou de questões fáceis, as quais não aferem a real vocação para a judicatura trabalhista. A prova está permeada de investigações sobre a postura do magistrado, à luz dos imprescindíveis conhecimentos de formação humanística e da nova hermenêutica constitucional. A banca deixou claro que não pretende candidatos que se utilizam de conceitos, noções ou respostas “decoradas”, mas que saibam pensar e criar soluções justas e adequadas para os casos que lhes serão submetidos, caso aprovados no concurso.
De outro lado, foi uma pena a limitação das respostas a uma quantidade máxima de linhas, pois acaba limitando o raciocínio expositivo de quem realmente domina o tema, que poderia oferecer uma solução até mais criativa e interessante do que a dada com observância da limitação imposta. Por isso mesmo, a esperança é de que a banca examinadora, composta de respeitáveis juízes e advogados, observe, em sua correção, o limite de linhas, porque, do contrário, seria um desrespeito àqueles candidatos que, mesmo tendo potencial para oferecer uma resposta mais completa, optaram por respeitar o limite imposto.
Assim, o CAMAT, mesmo sabendo que uma resposta completa não pode ser dada em 30 linhas, oferece a seus alunos um plano de respostas possível, dentro da limitação referida. Não adianta fornecer respostas espetaculares, quando a resposta correta, objetiva, deveria ser dada em 30 linhas. Isso apenas aumenta a frustração dos alunos. Enfim, espera-se a compreensão dos alunos, pois respostas explicativas poderão ser dadas oportunamente, em outro curso de preparação para 2ª etapa. Boa sorte a todos! Prof. José Antônio R. O. Silva
Veja o documento completo, com sugestões de respostas para as questões da prova, no site: www.camat.com.br
